Nutrição esportiva, uma área com oportunidades futuras



Com a Copa do Mundo e as Olimpíadas à vista, uma área da nutrição ganha destaque, a nutrição esportiva. Área que a princípio pode parecer restrita, mas, com especialização, é possível sim a atuação nesse mercado, quem afirma é a nutricionista Silvia Ferreira, que atualmente trabalha no Clube de Regatas do Flamengo, desde 1985, e faz parte da Comissão Técnica da Seleção Brasileira.
Na Copa das Confederações, que aconteceu em junho último, Silvia foi responsável pela alimentação de todos os atletas da seleção brasileira e elaborou todos os cardápios dos jogadores.
Sobre o nutriente mais importante para o consumo dos atletas, principalmente os que trabalham com esportes de resistência, Silvia afirma que o carboidrato é um dos nutrientes mais necessários. “Em uma dieta, o mais importante no cardápio dos atletas é conter carboidrato, mas eles muitas vezes optam por proteína. Para os jogadores, carboidratos têm fama de engordar, mas, se balanceado com um cardápio correto, o rendimento do atleta será muito bom”, completa.
Sobre alimentos proibidos, a nutricionista diz: “Não existem alimentos proibidos, mas caso algum deles tenha problema em relação ao peso, tenho que ser mais rigorosa com os doces fazendo substituição sempre por frutas”.
Com a chegada de grandes eventos esportivos ao país, Silvia alerta para o crescimento do mercado de trabalho. “A tendência é que as oportunidades para nutrição esportiva aumentem a cada dia. E não é somente no futebol de base ou no profissional. Não podemos esquecer do remo, natação, vôlei, basquete, entre outros.”
Para terminar, a nutricionista deixa uma dica aos alunos de nutrição que pretendem atuar nessa área. “Nas graduações, essa área da nutrição esportiva não é muito enfatizada. Os alunos que gostam desse segmento devem procurar uma pós-graduação ou curso de especialização”, finaliza.


Leitura do mês


Guia Alimentar para Crianças
de 2 e 3 Anos

Organizadoras: Roseane Moreira Sampaio Barbosa, Luciléia Granhen Tavares Colares e Eliane de Abreu Soares.

A Educação Nutricional representa um desafio tanto para os profissionais de educação quanto para os nutricionistas. No que diz respeito ao consumo alimentar, mudar o comportamento é tarefa reconhecidamente difícil. Sendo assim, o ideal é que se criem hábitos saudáveis a partir da alimentação complementar, aquela que se inicia após o período de aleitamento materno, conforme se preconiza neste Guia Alimentar para Crianças de 2 e 3 Anos.

Os guias alimentares são importantes ferramentas para auxiliar educadores, no âmbito escolar ou na área de saúde, cuidadores de crianças no domicílio e na creche, e nutricionistas, além de mães e pais na tarefa de tornar mais saudável a alimentação das crianças. Esta obra aborda os pressupostos para a elaboração de guias alimentares de modo geral, sem deixar de considerar as especificidades quando esses são dirigidos para crianças, levando em conta as peculiaridades dos guias de diversos países.