O uso de fitoterápicos na nutrição
Quem nunca ouviu dizer que as plantas curam? De doenças do sistema digestório ao sistema nervoso, os fitoterápicos são indicados.
A fitoterapia ou terapia pelas plantas surgiu em 8.500 A.C., sendo uma das mais antigas práticas terapêuticas do mundo. No Brasil, as chamadas plantas medicinais chegaram quando o país ainda era colônia de Portugal, através de índios, negros e europeus, pois os cuidados médicos ficavam restritos às metrópoles, e a população da zona rural e suburbana recorria às ervas como terapia alternativa de cura.
Segundo a Anvisa, fitoterápicos são medicamentos obtidos com o emprego exclusivo de matérias-primas ativas vegetais, feitos de partes de plantas cujos princípios ativos não foram purificados, como chás, extratos e tinturas, pomadas e cápsulas, e têm propriedades capazes de auxiliar no tratamento de diversas doenças.
Ainda de acordo com a Anvisa, não se considera medicamento fitoterápico aquele que inclui na sua composição substâncias ativas isoladas, sintéticas ou naturais, nem as associações dessas com extratos vegetais.
Benefícios X Riscos
A nutricionista Rosângela Barbosa de Carvalho explica que os benefícios da Fitoterapia justificam-se pelas misturas complexas de compostos químicos presentes nas plantas, que agem em sinergismo entre si e que são responsáveis por diversas ações favoráveis ao organismo, ampliando sua eficácia e segurança.
Mas Rosangela alerta que, se for não utilizada corretamente, toda essa complexidade da Fitoterapia pode trazer malefícios, já que os compostos agem de diversas formas e interagem com muitas drogas, podendo apresentar resultados adversos ou até mesmo antagônicos ao medicamento prescrito interferindo no resultado esperado do medicamento principal.
“As pessoas que se utilizam de fitoterápicos sem a devida orientação de um profissional habilitado, podem estar colocando a saúde em risco. Por exemplo: ingerir um simples chá verde (Camelia sinensis) para quem utiliza um medicamento antiagregante plaquetário (cumarínicos), pode levar o indivíduo a sangramentos ou até mesmo hemorragias. Fitoterapia é tratamento complementar e tem diversas ações químicas no organismo”, destaca.
De acordo com Rosângela, é necessário que o profissional nutricionista tenha os conhecimentos adequados para utilizar a Fitoterapia de forma plena, como complemento ao tratamento nutricional do paciente. “O nutricionista pode prescrever fitoterápicos sim, exceto um grupo de plantas que são de exclusiva prescrição médica, de acordo com a Instrução Normativa Nº 02 de 2014.
Rosângela Barbosa de Carvalho
Nutricionista especializada em Gerenciamento e Administração de Restaurantes Institucionais; Nutrição e Esporte; e Bioquímica de nutrientes.
Pós-graduanda em Fitoterapia aplicada à Nutrição Clínica
Mas Rosangela alerta que, se for não utilizada corretamente, toda essa complexidade da Fitoterapia pode trazer malefícios, já que os compostos agem de diversas formas e interagem com muitas drogas, podendo apresentar resultados adversos ou até mesmo antagônicos ao medicamento prescrito interferindo no resultado esperado do medicamento principal.
“As pessoas que se utilizam de fitoterápicos sem a devida orientação de um profissional habilitado, podem estar colocando a saúde em risco. Por exemplo: ingerir um simples chá verde (Camelia sinensis) para quem utiliza um medicamento antiagregante plaquetário (cumarínicos), pode levar o indivíduo a sangramentos ou até mesmo hemorragias. Fitoterapia é tratamento complementar e tem diversas ações químicas no organismo”, destaca.
Como o nutricionista pode – e deve – prescrever esses medicamentos?
De acordo com Rosângela, é necessário que o profissional nutricionista tenha os conhecimentos adequados para utilizar a Fitoterapia de forma plena, como complemento ao tratamento nutricional do paciente. “O nutricionista pode prescrever fitoterápicos sim, exceto um grupo de plantas que são de exclusiva prescrição médica, de acordo com a Instrução Normativa Nº 02 de 2014.
Rosângela Barbosa de Carvalho
Nutricionista especializada em Gerenciamento e Administração de Restaurantes Institucionais; Nutrição e Esporte; e Bioquímica de nutrientes.
Pós-graduanda em Fitoterapia aplicada à Nutrição Clínica
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Comentários são muito bem-vindos!