Reunião do GEN em Novembro

O Grupo Executivo de Nutrição - GEN - reuniu-se no último dia 13 de novembro no Conselho Regional de Nutricionistas 4ª Região (CRN-4). No último encontro mensal do ano, a arquiteta Renata Fonseca de Brito da PODIUM ARQUITETURA apresentou palestra sobre "Sustentabilidade na construção e/ou reforma de empreendimentos na área de alimentação".


"O conteúdo reforça a importância do desenvolvimento do conceito de sustentabilidade desde a concepção do projeto. Uma vez que possibilita a cadeia completa da nova forma de pensar, realizar e de fato contribuir com o ambiente mais saudável e inteligente", destacou Renata na palestra acrescentando, "Além disso é um modo de conquistar novos fornecedores, novos materiais, retorno financeiro e a satisfação com comprovação e aquisição de selos internacionais e nacionais sobre os resultados", enumerou. 


Outro ponto discutido na palestra foi a questão da legislação, a promoção de incentivos financeiros e ganhos indiretos. Se você quiser saber mais sobre o assunto pode entrar em contato com o GEN clicando aqui.

10 de novembro é dia do Trigo



10 de novembro é dia do Trigo, cereal que começou a ser cultivado em 10.000 a.C. no Crescente Fértil, no Oriente Médio. Naquela época, os grãos de trigo eram degustados pelos povos antigos numa espécie de papa, misturada com peixes, castanhas, frutas e água. Os arqueólogos demonstraram que o cultivo do trigo é originário da Síria, Jordânia, Turquia e Iraque. O pão,alimento mais conhecido cuja matéria-prima é o trigo, foi inventado há 4.000 a.C. no Egito, a partir da fermentação de uma massa feita de farinha de trigo.

Há cerca de 8.000 a.C., uma mutação ou hibridização ocorreu, resultando em uma planta com sementes grandes, porém que não podiam espalhar-se pelo vento. Esta planta não poderia vingar como silvestre, porém, poderia produzir mais comida para os humanos e, de fato, ela teve maior sucesso que outras plantas com sementes menores e tornou-se o ancestral do trigo moderno.



O trigo chegou ao Brasil em 1534, trazido por Martim Afonso de Souza, que desembarcou na capitania de São Vicente. No entanto, o clima quente do país dificultou a expansão da cultura. Apenas na segunda metade do século XVIII o trigo começou a se desenvolver no Rio Grande do Sul. Mas, no começo do século XIX, a ferrugem (uma praga que ataca a planta) dizimou os trigais. Anos depois, já em 1940, as plantações de trigo começaram a expandir no Rio Grande do Sul e no Paraná, que se transformou no principal Estado produtor no Brasil. Aos poucos pesquisas com sementes permitiram aumentar a área plantada e o rendimento da cultura. Hoje, o Brasil produz cerca de 6 milhões de toneladas de trigo por ano, importando mais 4 milhões. Hoje o trigo é o segundo alimento mais consumido no mundo, de acordo com a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO).



Carboidratos, proteínas, gordura, fibra, cálcio, ferro, ácido fólico são algumas das substâncias presentes no trigo. E um alerta aos celíacos, assim como o malte, a cevada, a aveia e o centeio, o trigo contém glúten em sua composição. Quando consumido em sua forma integral, o trigo ajuda a reduzir os riscos de doenças coronarianas, controle do colesterol sanguíneo, promove saúde do intestino por manter a flora intestinal saudável e ser boa fonte de fibras.

"Antes da automação e mecanização dos moinhos, os grãos integrais eram moídos entre duas grandes pedras, resultando em uma farinha que continha todos os três componentes do grão integral. Para ser integral, o grão inteiro deve ser moído com todas as partes intactas - o germe, o endosperma e o farelo", afirma a Nutricionista Luciana de Oliveira Machado, acrescentando: "Nem tem comparação. O trigo integral tem mais antioxidantes do que o trigo processado, incluindo fenólicos e lectinas, que, segundo estudos, resistem à digestão e aglutinam as membranas de células de câncer, inibindo o crescimento do tumor."


Quer saber mais sobre o trigo? Acesse o glossário com todos os assuntos relacionados ao cereal. Clique aqui.


Projeto de universidade melhora a vida de mulheres com sobrepeso em Niterói

A nutricionista Patricia Arraes, 37 anos, professora do curso de Nutrição da Anhanguera Unipli, está por trás do projeto Feminina. Uma iniciativa do curso de nutrição que está proporcionando mais qualidade de vida por meio do emagrecimento para mulheres acima dos 25 anos e com sobrepeso. As integrantes são atendidas individualmente e recebem uma dieta calculada, assim como mensalmente passam por uma completa avaliação nutricional.

O GEN entrevistou a nutricionista com exclusividade. Assim como coletou depoimentos de mulheres que estão no projeto. 

Entrevista!




Grupo Executivo de Nutrição: De onde veio a ideia para criar o Projeto Feminina? Há quanto tempo ele existe? Quantas mulheres já foram atendidas?

Patricia Arraes: O Projeto tem 2 anos. Nasceu da minha vontade de fazer com quer o aluno colocasse em prática tudo que aprendeu em sala de aula. De forma dinâmica e contínua. Assim, pode perceber todas as relações emocionais que existem atrás da relação com o alimento. No contato semanal com as integrantes do grupo, é possível conhecer e aprender muito mais do que o dito nos livros ou na sala de aula. Além disso, a possibilidade de poder abrir as portas da Universidade para que pessoas da comunidade tenham acesso a um atendimento e acompanhamento de qualidade é gratificante. Ao todo já passaram pelo nosso acompanhamento 60 mulheres.

GEN: De que forma o trabalho das nutricionistas será complementado com a presença de uma psicóloga?

PA: Como disse, há uma relação direta com alimento e sentimento, principalmente no público feminino. No Feminina as participantes têm possibilidade de fazerem um atendimento psicológico em grupo, para que cada uma consiga refletir, conhecer e entender sua relação com emoções e principalmente reconhecer o que as fazem exceder no consumo alimentar. Conhecendo, a possibilidade de cometer o erro, é muito menor. 

GEN: Quais os principais resultados do projeto?

PA: Temos algumas "Femininas" - como as chamamos - que saíram da zona de risco cardiovascular (que eram pré diabéticas, colesterol e triglicerídeos séricos altos, etc, e não tem mais). Já tivemos casos de perda de 21 Kg, outras perderam 7,8 Kg, 11 Kg. Porém, o mais importante além da própria perda de peso, é passar a conhecer o alimento e as consequências relacionadas ao consumo calórico em excesso. Damos a elas a possibilidade do conhecimento, porque acreditamos que as educando, estamos mudando o hábito alimentar de toda sua família.

GEN: Quais os maiores desafios?

PA: O maior desafio é termos ideias, atividades, fôlego para a cada semana estarmos trazendo algo novo. Algo que as motive a perder peso, a não desanimarem. O tempo todo trazemos convidados externos, aulas novas, oficinas culinárias, debates de algum assunto relacionado à alimentação que saiu ou foi muito divulgado na mídia durante a semana. Enfim, o desafio: estimular as Femininas e alunos!

As Femininas na aula de hidroginástica

Depoimentos!

"Conheci o projeto através da minha filha, que trabalha na casa. Ela me inscreveu por motivo de saúde. O médico pediu que eu procurasse uma nutricionista devido a glicose e triglicerídeos altos. Antes eu me sentia desanimada, me achava feia, sem graça, sem ânimo. Estou há 2 meses no projeto e estou me sentindo muito bem fisicamente e já me acho lindona. Faço a dieta certinha. Já consegui perder entre 6 e 7 kg. Estou satisfeitíssima." [Leni de Souza Silva, 58 anos, do lar]

"Entrei no projeto por causa de uma amiga. Antes eu estava sem motivação para fazer dieta, exercícios físicos e sem várias informações. Hoje, tenho motivação para fazer tudo isso; fora a amizade, o carinho, a atenção e tudo de bom que podemos oferecer umas para as outras." [Márcia Cristina F. Rosina Santos, 42 anos, manicure]

"Conheci o projeto por meio de uma amiga, que já estava participando há um bom tempo e estava adorando. Tem pouco tempo que estou frequentando, mas está sendo ótimo, pois já perdi peso e sou uma pessoa mais feliz." [Ivone Silva de Souza, 34 anos, depiladora e manicure]
As participantes do evento com a equipe de nutricionistas do projeto

"Conheci o projeto Feminina através de um aluno do curso de Nutrição. Não há um dia que eu falte, que não me dedique. O projeto é tudo de bom e está ficando a cada dia melhor graças a toda a equipe." [Josemar Velasco, 48 anos, costureira]

"Vi o projeto em uma reportagem num jornal de Niterói e me inscrevi. Aprendi a ter uma alimentação saudável. Não é só emagrecer e ter qualidade de vida se alimentando bem. Antes de vir para o Feminina eu comia em horários errados e nos intervalos comia o que não devia. É um projeto sério e que dá prazer de fazer parte dele. Estão de parabéns!" [Gerusa Fernandes Ribeiro da Silva, 68 anos, aposentada]


Serviço:

Projeto Feminina

Dia: Toda terça-feira do mês

Horário: 14h

Público alvo: Mulheres com sobrepeso e com mais de 25 anos

Taxa: R$20 (no primeiro mês) / R$10 (nos meses subsequentes)

Local: Centro Universitário Plínio Leite - Anhanguera Unipli - mantido pelo Grupo Anhanguera Educacional

Endereço: Avenida Visconde do Rio Branco, 123. Centro - Niterói/RJ.

Informações: (21) 2199-1498