Abaixo um breve resumo da palestra:
Plantas aromáticas têm sido utilizadas por gerações, não apenas na alimentação, mas também para tratar enfermidades e, atualmente, inúmeros dados científicos demonstraram para muitas espécies vegetais e seus óleos essenciais propriedades medicinais úteis na prevenção de doenças ou no alívio de seus sintomas. Nos últimos anos, a prática da utilização de plantas como medicamentos se tornou uma importante corrente em todo o mundo. Baseadas na medicina tradicional, novas drogas descobertas através de estudos etnofarmacológicos têm demonstrado resultados promissores. Atualmente, a OMS tem enfatizado a importância das investigações científicas na medicina tradicional, e muitos países-fonte desta prática veem nas plantas medicinais nativas a possibilidade de adição das mesmas na lista de "drogas essenciais" da OMS, uma vez que seu valor tenha sido clinicamente comprovado. A pesquisa por moléculas bioativas normalmente se inicia com uma triagem de inúmeros extratos de plantas, isolamento de frações ativas e identificação de componentes ativos quando possível. A diversidade química das plantas faz com que estas sejam a fonte de escolha para o isolamento de metabólitos de relevância farmacológica. Laboratórios de pesquisa em todo o mundo têm encontrado literalmente milhares de fitocompostos que possuem efeito inibitório in vitro em inúmeros tipos de micro-organismos. Estes programas de triagem, utilizando a abordagem etnobotânica, são importantes na validação do uso de remédios herbais. Embora a atividade identificada em testes in vitro não necessariamente confirme que o extrato de planta é um medicamento efetivo, ou um candidato adequado para o desenvolvimento de novas drogas, ela pode promover a compreensão básica da eficácia da planta e, em alguns casos, sua toxidez.
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