Leitura do Mês

Instrumentos para Elaboração do Manual de Boas Práticas e dos Procedimentos Operacionais Padronizados em Serviços de Alimentação




Com o aumento da população mundial e em função dos novos hábitos impostos pela vida moderna, a garantia da segurança de alimentos tem importância cada vez maior. 

A vida agitada das grandes cidades obriga as pessoas a se alimentarem muito mais fora de casa, o que tem ocorrido principalmente em restaurantes, lanchonetes e outros serviços de alimentação nos quais boa parte dos surtos alimentares é registrada. 

Instrumentos para Elaboração do Manual de Boas Práticas e dos Procedimentos Operacionais Padronizados em Serviços de Alimentação apresenta informações valiosas sobre conhecimentos práticos e experiências acerca da descrição do Manual de Boas Práticas (MBP) e dos Procedimentos Operacionais Padronizados (POP), exigidos pela legislação brasileira vigente de Boas Práticas para Serviços de Alimentação para proprietários de Serviços de Alimentação, consultores, responsáveis pela manipulação de alimentos, responsáveis técnicos, professores e estudantes que desejam desenvolver sistemas de gestão de segurança de alimentos.

A obra aborda os aspectos gerais para a implementação das Boas Práticas, e os instrumentos para a elaboração do MBP e dos POP. Estes últimos são referentes ao controle integrado de vetores e pragas urbanas, à higienização de reservatório de água e à higiene e à saúde dos manipuladores.

Vale a pena conferir!
Veja o livro por dentro: http://bit.ly/1loke52 
Onde encontrar: http://bit.ly/1NUfJsM 


Sobre as autoras

Ana Lúcia de Freitas Saccol

Graduada em Farmácia e Bioquímica e Ciências dos Alimentos pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM); graduada em Nutrição pelo Centro Universitário Franciscano, mestrado e doutorado em Ciência e Tecnologia de Alimentos pela UFSM, na linha de Qualidade de Alimentos.

Ana Lúcia Serafim 

Possui graduação em Nutrição pelo Centro Universitário Franciscano (2007), Mestrado (2010) e Doutorado (2015) em Ciência e Tecnologia dos Alimentos pelo Programa de Pós Graduação em Ciência e Tecnologia dos Alimentos da Universidade Federal de Santa Maria -RS.

Lize Stangarlin 

Possui graduação em Nutrição pelo Centro Universitário Franciscano (2006), graduação em Programa especial de graduação de formação de Professores pela Universidade Federal de Santa Maria (2013), mestrado em Ciência e Tecnologia dos Alimentos pela Universidade Federal de Santa Maria (2009) e doutorado em Pós-graduação em Ciência e Tecnologia de Alimentos pela Universidade Federal de Santa Maria (2014). 

O Poder das Plantas

O uso de fitoterápicos na nutrição





Quem nunca ouviu dizer que as plantas curam? De doenças do sistema digestório ao sistema nervoso, os fitoterápicos são indicados.

A fitoterapia ou terapia pelas plantas surgiu em 8.500 A.C., sendo uma das mais antigas práticas terapêuticas do mundo. No Brasil, as chamadas plantas medicinais chegaram quando o país ainda era colônia de Portugal, através de índios, negros e europeus, pois os cuidados médicos ficavam restritos às metrópoles, e a população da zona rural e suburbana recorria às ervas como terapia alternativa de cura.

Segundo a Anvisa, fitoterápicos são medicamentos obtidos com o emprego exclusivo de matérias-primas ativas vegetais, feitos de partes de plantas cujos princípios ativos não foram purificados, como chás, extratos e tinturas, pomadas e cápsulas, e têm propriedades capazes de auxiliar no tratamento de diversas doenças.

Ainda de acordo com a Anvisa, não se considera medicamento fitoterápico aquele que inclui na sua composição substâncias ativas isoladas, sintéticas ou naturais, nem as associações dessas com extratos vegetais.

Benefícios X Riscos


A nutricionista Rosângela Barbosa de Carvalho explica que os benefícios da Fitoterapia justificam-se pelas misturas complexas de compostos químicos presentes nas plantas, que agem em sinergismo entre si e que são responsáveis por diversas ações favoráveis ao organismo, ampliando sua eficácia e segurança.

Mas Rosangela alerta que, se for não utilizada corretamente, toda essa complexidade da Fitoterapia pode trazer malefícios, já que os compostos agem de diversas formas e interagem com muitas drogas, podendo apresentar resultados adversos ou até mesmo antagônicos ao medicamento prescrito interferindo no resultado esperado do medicamento principal.

“As pessoas que se utilizam de fitoterápicos sem a devida orientação de um profissional habilitado, podem estar colocando a saúde em risco. Por exemplo: ingerir um simples chá verde (Camelia sinensis) para quem utiliza um medicamento antiagregante plaquetário (cumarínicos), pode levar o indivíduo a sangramentos ou até mesmo hemorragias. Fitoterapia é tratamento complementar e tem diversas ações químicas no organismo”, destaca.

Como o nutricionista pode – e deve – prescrever esses medicamentos?


De acordo com Rosângela, é necessário que o profissional nutricionista tenha os conhecimentos adequados para utilizar a Fitoterapia de forma plena, como complemento ao tratamento nutricional do paciente. “O nutricionista pode prescrever fitoterápicos sim, exceto um grupo de plantas que são de exclusiva prescrição médica, de acordo com a Instrução Normativa Nº 02 de 2014.


Rosângela Barbosa de Carvalho

Nutricionista especializada em Gerenciamento e Administração de Restaurantes Institucionais; Nutrição e Esporte;  e Bioquímica de nutrientes.
Pós-graduanda em Fitoterapia aplicada à Nutrição Clínica



Leitura do Mês

Qualidade e Redução de Custos em Alimentos



Reduzir custos e manter a qualidade são metas de qualquer empresa. Entretanto, a maioria das organizações diminui gastos de maneira drástica, impactando o produto final e, por vezes, prejudicando o consumidor. 

"Qualidade e Redução de Custos em Alimentos" visa desmitificar a ideia de que qualidade está relacionada a altos investimentos, e esclarece o leitor sobre como minimizar gastos, sem deixar de lado os padrões adequados dos procedimentos. 

A obra traz os fundamentos para o entendimento da gestão e da definição de qualidade; a definição de fatores e custo da mercadoria vendida; a explicação de como os microrganismos podem interferir na qualidade dos alimentos; como a tecnologia de equipamentos pode interferir nos custos; e, ainda, como gerenciar os custos reduzidos.


Onde encontrar: http://bit.ly/1OuYySr

Sobre a autora

Patricia Cintra é nutricionista formada em 2007 pela Faculdade de Medicina de Itajubá, MG, Pós graduada em Gestão de Unidades de Alimentação e Nutrição pelo Centro Universitário São Camilo.

Veja o livro por dentro:  http://bit.ly/1JEDxxc