Leitura do Mês


Autismo Esperança pela Nutrição - Histórias de Vida, Lutas, Conquistas e Muitos Ensinamentos



Este livro narra a história de vida e as conquistas de uma mãe que encontrou na Nutrição o caminho para melhorar a qualidade de vida e a saúde de seu filho.

Claudia Marcelino é mãe de Mauricio, hoje com 25 anos de idade. Aos cinco anos de idade, o autismo começou a se manifestar e Mauricio foi diagnosticado como autista. A partir de então, foram iniciados os tratamentos, e Claudia, mergulhou fundo no conhecimento do Autismo encontrando na Nutrição e em preparações alimentares um caminho para melhorar ou alterar de forma positiva a qualidade de vida, o comportamento e a saúde de seu filho. 

O trabalho de Claudia é referência e case, em Faculdades e Escolas de Nutrição, e em Pós Graduação em Nutrição Funcional. O livro inclui receitas desenvolvidas, criadas, coletadas, produzidas e testadas com resultados surpreendentes. Inclui ainda ensinamentos sobre os alimentos, suas adequações e qualidades nutritivas. 

Conversamos com a autora para conhecer um pouco mais sobre a sua história que se transformou nesse livro de sucesso. Confira:

GEN: Em que momento você percebeu que a Nutrição poderia ser uma aliada no tratamento do Autismo? 

Claudia: No ano de 2006, eu comecei a ter contato com a internet e descobri os grupos de pais no antigo Orkut. Muitos falavam sobre a dieta sem glúten e sem caseína e as melhoras que ela trazia para o autista. Meu filho nesta época tinha 15/16 anos e o autismo bastante agravado com a adolescência. Até então, ele tinha seguido seu tratamento com medicações e terapia, mas seu comportamento e sua saúde vinham se deteriorando a ponto de começar a babar involuntariamente e nunca ter parado de fazer xixi na cama, ou ter ciclos de insônia. Não tinha nada a perder. Uma mudança na sua alimentação não ia deixá-lo pior e não era um tratamento invasivo ou perigoso. Se não conseguíssemos resultados satisfatórios era simplesmente voltar aos hábitos de antes. Então fui estudando, pegando todas as dicas com as mães e me enchendo de informações e coragem para mudar. Até que iniciamos em 2007 com a nova dieta.

GEN: Qual foi a fase mais difícil nessa adaptação alimentar? Por quê?

Claudia: O início sempre é complicado. É a fase de não conhecer muito a dieta, onde comprar os alimentos, o que comprar, é uma época também de ter que explicar diversas vezes para a família que isso ou aquilo não pode e porque não pode, de enfrentar a resistência de todos e falar, falar e falar que um pouquinho ou só um pedacinho faz mal sim. Na minha época também a oferta de produtos sem glúten e sem leite era muito menor e não eram saborosos, tanto que precisei cozinhar e aprender a fazer muita coisa para que sua adaptação fosse melhor e então acabou surgindo o livro, para orientar outros pais e para que eles não passassem pela falta de orientações e condições práticas  que eu passei. No livro está tudo reunido desde o porquê, para quê e como fazer a dieta, informações que, na minha época, tive que ler centenas de sites e grupos de discussões para obter.

GEN: E a mudança mais positiva? 

Claudia: A mudança inicial mais positiva foi ter o seu olhar vivo e brilhante de volta no primeiro ano da dieta. Com o tempo, o olhar do meu filho foi ficando completamente apático, sem vida, longe, um estilo dopado e perdido e isso me angustiava muito. Depois, vieram mais concentração, menos agitação, mais tempo centrado e sem crises. Com isso, veio mais aprendizado e uma melhora enorme na qualidade de vida dele e da família. A vida social por incrível que pareça, melhorou muito, pois ficou mais fácil sair com ele para todos os lugares, coisa que já não fazíamos mais devido ao seu comportamento agitado.

GEN: Qual a sua dica para os responsáveis por crianças autistas que desejam iniciar o processo de uma dieta alimentar como a sua proposta? E como o livro pode ajudar?

Claudia: A minha dica é para se encherem de coragem e força. As dificuldades centrais e periféricas do autismo podem ser bastante suavizadas. Mudanças na alimentação de uma forma geral são bastante complicadas para todos, mas também são necessárias e bastante positivas. Quanto mais cedo, melhor, mas isto não impede de fazer mudanças e ter ganhos em qualquer fase da vida. Vale muito à pena pelo menos tentar por seis meses e avaliar os ganhos na saúde, no comportamento, no cognitivo e na socialização. Estes ganhos podem vir em blocos ou de forma isolada. Qualquer avanço em uma destas áreas é super positivo, pois são demorados de serem conquistados. O que costumamos ver é que uma dieta correta e saudável, apoia os ganhos terapêuticos e as crianças acabam avançando mais e mais rápido. Qualquer família pode começar apenas com o apoio de informações do livro e depois conseguindo um nutricionista para suporte e avanço no tratamento nutricional, fica melhor ainda.

Vendas através do email: autismoemfoco@gmail.com  ou pelo facebook 


Nenhum comentário:

Postar um comentário

Comentários são muito bem-vindos!